Mulherada importante!!!
A pílula do dia seguinte é
uma alta dose de hormônio usada em casos emergenciais para evitar a gravidez. A
mulher que não quer engravidar, mas gostaria de se tornar mãe no futuro, pode
usá-la sem medo, já que sua ingestão não provoca problemas de fertilidade.
A alta dose de
progesterona (hormônio feminino responsável pela preparação do útero para a
fecundação) encontrada na pílula do dia seguinte impede que tanto a fecundação
quanto a implantação do ovo aconteçam. No primeiro caso, a pílula faz com que a
mulher não ovule ou, no caso da ovulação já ter acontecido, torna o ambiente
hostil para o espermatozoide. No caso da fecundação já ter se dado, a
progesterona provoca uma alteração na área interna do útero, o endométrio,
evitando que o ovo se fixe. Mas, se o ovo já estiver implantado, a pílula não
terá qualquer efeito.
Por esse motivo, o
uso da pílula pode ser feito nos três dias seguintes à relação sexual.
"Mas o ideal é tomar logo após o ato. Quanto mais precocemente, menores as
chances de fecundar", lembra Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e
Maternidade Santa Joana, de São Paulo (SP). Nas primeiras 24 horas, a
eficiência é de 95%. No segundo dia, de 85%, enquanto no terceiro, cai para
70%.
A ação do hormônio
não afeta a fertilidade da mulher a longo prazo. Os efeitos colaterais da
progesterona em altas doses são dores de cabeça, dores na mama e, mais
raramente, diarreia. Além disso, há o desregulamento do ciclo menstrual, com a
antecipação ou atraso do fluxo. "A tendência é que a bagunça hormonal aconteça
apenas na primeira vez que a mulher menstrua. Depois, se ela não fizer de novo
esse uso, a tendência é de o ovário e a hipófise entrarem em equilíbrio e ela
voltar a ter um ciclo normal", explica o obstetra.
Uso médico
Esse desequilíbrio
hormonal é um dos principais motivos para os médicos recomendarem o uso da pílula
do dia seguinte, chamada pelos médicos de pílula emergencial, apenas para casos
específicos, como em relação sexual sem o uso de outro método anticoncepcional
ou rompimento da camisinha. "Se a mulher usa com frequência, ela deve
adotar outro método, como a injeção uma vez por mês, a pílula diária ou
dispositivos intrauterinos", afirma Luiz Fernando.
Pílulas
diárias e injeções
As principais
diferenças da pílula do dia seguinte para as injeções mensais ou trimestrais e
para as pílulas contraceptivas diárias estão em sua ação e dose. Ao contrário
das últimas, a pílula emergencial não bloqueia a hipófise, o que impede a
produção de hormônio pelo ovário. Além disso, sua dose de hormônio é muito mais
alta do que a das pílulas diárias e das injeções mensais, que têm liberação
contínua
Fonte Terra
Besos! Mariana Zani
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