Três integrantes da banda punk feminina Pussy Riot foram condenadas nesta sexta-feira por terem invadido uma catedral de Moscou para protestar contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Maria Alyokhina, 24, Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29, foram condenadas a dois anos de prisão cada uma por vandalismo motivado por ódio religioso.
De acordo com a juíza Marina Syrova, a ação das integrantes do Pussy Riot "atrapalharam a ordem social". A promotoria havia pedido três anos de prisão.
Em frente ao tribunal em Moscou e em várias cidades do mundo, manifestantes demonstraram apoio ao Pussy Riot. Durante as últimas semanas, artistas como a cantora Madonna e o cantor Paul McCartney também fizeram apelos pela libertação das jovens.
Na capital russa, manifestantes que protestaram em apoio à banda foram presos. Entre eles estava o ex-campeão mundial de xadrez e líder opositor Garry Kasparov. De acordo com testemunhas, outras 23 pessoas também foram detidas.
O Pussy Riot decidiu realizar o protesto na catedral depois que o patriarca ortodoxo russo, Kirill, pediu voto para Putin às vésperas das eleições presidenciais de março, um fato que indignou não somente as integrantes do grupo, mas toda a oposição.
Dentro da catedral, elas fizeram uma espécie de "oração punk" ao cantar "Mãe de Deus, tire Putin do poder", música que se transformou em um grande sucesso no YouTube.
Durante o julgamento, uma das jovens afirmou que o processo é claramente político e que se tivessem cantado "Mãe de Deus, proteja Putin" não estariam diante dos tribunais.
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